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O perfil Bolsonaro e a exposição pública da comunicação violenta

Atualizado: 30 de jul. de 2020


Não tem argumento? Ataque o argumentador!

Não sabe discutir o assunto? Use a falha ou a falta do outro pra tentar se sobressair.

Se sente ameaçado? Ofenda. Pode até ser a mulher do outro, o irmão, a mãe... Está valendo!

Se sentiu cobrado? Faça pro outro uma outra lista de cobrança.

Precisa se defender? Use o ponto fraco de quem o acusa.

Alguém não concorda com você? Ouvir? pra quê? Lembre-o(a) “quem é ele(a) na fila do pão?

Quer mudar o foco? Faça piada. Deboche!

Fale o que quiser. Seja franco e cru. Não meça as palavras.

Não respeite princípios de dignidade e integridade do outro. A moda agora é metralhar seus inimigos!

Se autoeducar/ dominar para estabelecer/restabelecer a confiança mútua entre pessoas, instituições, povos e nações é uma bobagem. Auto responsabilizar-se também, tá okay?

Os fins sempre justificaram ou meios. Afinal de contas, você só quer salvar a “nação”. (seja lá qual seja a sua “nação”)

(...)

Como precisamos de padrões melhores de masculinidade, não é mesmo? De dentro de casa até o Congresso Nacional!

O presidente da república (minúsculo propositalmente) só publicita o que faz o quinto país mais violento do mundo contra as mulheres. Ele faz o que também faz o cara que “governa” de dentro de suas casas, o patrão, o irmão, o motorista, os que as veem passando na rua...

O perfil “Bolsonaro” não faz surgir, só expõe o que sempre esteve em todo lugar.

A comunicação violenta sempre existiu. Só que, agora, está na moda. Reforçada. Armada. Aplaudida. É uma pena! E uma vergonha!

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Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. Tiago 1:26


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